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Código Limpo: Nomes Significativos

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Às vezes fico com um assunto na cabeça por semanas, até achar uma situação ou um exemplo que esclareça a situação. Explico: estava querendo já a algum tempo escrever sobre boas práticas de programação, e pensei em iniciar por "Nomes Significativos", para seguir a nomenclatura utilizada pelo ótimo livro Código Limpo , de Robert C. Martin.  Entretanto, ficava sempre amarrado em exemplos que pareciam ser bons, mas que ainda eu não tinha visto a utilidade prática.  Antes de continuar preciso explicar que tenho um hábito de anotar num bloco de papel todas as ideias que surgem, pois elas desaparecem com a mesma velocidade que aparecem. Para isso tenho um bloco e caneta na mesa de cabeceira (além de um no banheiro), pois esses são os lugares onde tenho mais ideias... Vai entender... Semana passada, estava com um problema bem complicado e tive uma ideia: "vou criar uma variável para indicar que quando um arquivo tiver um certo tamanho deve gravar algumas informações no log. Pois

Só quem tem filhos sabe como é

Acabei de ler o (bom) livro de Marcos Piangers, O Papai é Pop. Em poucas palavras, fala da relação dos pais com os filhos e em ser um pai presente. Enquanto lia, fui lembrando de alguns momentos e algumas situações que ocorreram comigo. Quis escrever justamente para não ser traído pela memória, pois tenho certeza que me arrependeria depois.
Certa vez, quando minha filha Rafaela tinha pouco menos de 2 anos, fomos a um Shopping e parei para tomar um café. Junto com o café veio uma água com gás (nunca sei se devemos tomar a água antes ou depois do café). A Rafaela quando viu o copinho de água, não teve dúvidas: passou a mão no copo e levou-o à boca. Quando sentiu que era uma água, digamos, diferente, franziu o nariz e fez uma careta impagável! (Tenho um vídeo dessa cena, e toda vez que assistimos rimos muito).Talvez seja por isso que até hoje ela não tome refrigerante!
A Rafaela e eu temos uma brincadeira, desde que ela tinha uns 3 anos. É o seguinte: na época existia uma propaganda do Tablet Android da Barbie e como vocês podem imaginar, ela era louca por ele. Todos os dias, dezenas de vezes por dia, ela pedia: “Pai, me dá um Tablet Android da Barbie?”. Sempre falava que não. Até que uma vez, tive uma ideia (a hora da vingança)! Fiz uma proposta para ela: “Vou fazer cócegas em você. Se você aguardar 10 segundos sem rir, eu dou o Tablet Android da Barbie.” Logicamente ela aceitou o desafio. E logicamente, não ganhou. Algumas vezes, eu nem encostava nela e ela já começava a rir.
Adoro sair a pé com a Rafaela. Ela fala o tempo todo quando está comigo! Toda cheia de teorias e ideias. Tá certo que eu colaboro, sempre fazendo perguntas para ver até onde ela vai. Mas acho muito legal isso. Às vezes, ela solta uma palavra “nova”, como esses dias, que estávamos conversando e ela falou: “Isso é impensável”. Não lembro qual era o assunto, mas ela disse isso dentro do contexto da conversa. Também não sei se é normal ou não para uma menina de 9 anos — às vezes, podemos subestimar a inteligência deles.
Para quem não tem filhos isso tudo pode parecer piegas e sem sentido. Mas para quem é pai ou mãe, não tem preço! São esses pequenos momentos que fazem tudo valer a pena. Hoje em dia, tento ficar cada vez mais junto dela, pois o tempo passa rápido demais. Vou dar um exemplo: minha esposa e minha filha estavam jogando mexe-mexe e eu assistindo futebol. Poucos minutos depois que começaram, pensei: “O que que eu estou fazendo!?”. Futebol tem todo dia, mas aquele momento em família vai passar e eu vou perdê-lo para sempre. Fui jogar mexe-mexe! E não me arrependi nem um minuto.

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