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Código Limpo: Nomes Significativos

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Às vezes fico com um assunto na cabeça por semanas, até achar uma situação ou um exemplo que esclareça a situação. Explico: estava querendo já a algum tempo escrever sobre boas práticas de programação, e pensei em iniciar por "Nomes Significativos", para seguir a nomenclatura utilizada pelo ótimo livro Código Limpo , de Robert C. Martin.  Entretanto, ficava sempre amarrado em exemplos que pareciam ser bons, mas que ainda eu não tinha visto a utilidade prática.  Antes de continuar preciso explicar que tenho um hábito de anotar num bloco de papel todas as ideias que surgem, pois elas desaparecem com a mesma velocidade que aparecem. Para isso tenho um bloco e caneta na mesa de cabeceira (além de um no banheiro), pois esses são os lugares onde tenho mais ideias... Vai entender... Semana passada, estava com um problema bem complicado e tive uma ideia: "vou criar uma variável para indicar que quando um arquivo tiver um certo tamanho deve gravar algumas informações no log. Pois

Melancia atômica

O relato abaixo é verídico. Os nomes foram trocados para manter a privacidade dos personagens. Não tente reproduzir isso em casa. Todos os personagens são profissionais.

Dizem que certa vez, no longínquo 1989, Huguinho, Zezinho e Luisinho estavam sem dinheiro - o que não era nenhuma novidade. Foi então que juntaram todos os seus trocados para fazer um drink que um deles ouviu falar não se sabe onde (até porque naquela época não tinha Internet): a melancia atômica.

A receita parece simples: 3 partes de suco de melancia, 2 de Fanta e 1 de vodka. Para facilitar, os três decidiram substituir "partes" por "litros". Ou seja, seriam 6 litros de melancia atômica. O primeiro desafio foi fazer 3 litros de suco de melancia. Se você acha fácil, experimente em casa, mas saiba que não me responsabilizo por eventuais problemas com o seu/sua cônjuge!

Depois disso, foi só achar um recipiente para misturar os 3 litros do suco de melancia com a Fanta e a vodka. Mexeram bem e experimentaram. Lógico que estava uma porcaria, pois faltava gelo. Então, colocaram um quilo de gelo e experimentaram novamente. Mas ainda não estava bom. "Coloca açúcar!" - alguém falou. Colocaram, mexeram e experimentaram mais uma vez. Finalmente estava bom. Mas já tínham bebido uns 2 litros (afinal os 3 precisavam dar o parecer técnico - conforme o estatuto da Diretoria). Dessa maneira, já conseguiram eliminar outro problema, pois o cooler onde o precioso líquido seria armazenado tinha a capacidade de apenas 5 litros.

Colocaram tudo no Voyage verde a álcool (o carro do pai do Luisinho), pararam num posto para colocar "Castrol*" (um ou dois litros eram o suficiente para andar uns 100 KM). E foram para o AAPC (Associação Atlética Pontas das Canas). Também conhecido simplesmente como PC. Ah, o PC! O PC merece até um artigo próprio, tantas são as histórias que por lá ocorreram!

Mas o caminho é longo e decidiram parar no alto do morro da praia Brava para tomar mais um pouco de melancia atômica. Depois de se hidratarem, Luisinho resolveu montar um cavalo que lá pastava. Detalhe: tentou subir por trás do cavalo. Não deu outra: Luisinho no chão! E Huguinho e Zezinho rachando de rir!

Depois que pararam de rir (cerca de uma hora mais tarde), os três foram para o PC e lá mesmo terminaram com a melancia atômica. Logicamente, Huguinho, Zezinho e Luisinho, não foram pegos desprevinidos: havia ainda um garrafão de vinho no porta-malas (sempre alerta!). Como não podiam voltar com o garrafão (conforme o estatuto da Diretoria), tomaram os 4,5 litros. Lógico que muita coisa aconteceu no PC, mas nenhum deles lembra direito.

Na volta para casa, Luisinho foi dirigindo, e na SC-401, na altura de onde hoje é o pedágio, ele desmaiou! Prontamente, Zezinho pegou o volante e Huguinho foi reduzindo o carro até parar em segurança no acostamento. Então colocaram Luisinho no banco de trás, e tomaram uma decisão muito díficil: qual deles iria dirigir? Como pessoas íntegras que são (e conforme o estatuto da Diretoria), resolveram fazer um teste: aquele que andasse melhor em linha reta, teria a honra de dirigir o carro. Como a faixa do acostamento estava um pouco apagada, nada melhor que fazer o teste utilizando a faixa central da rodovia. Acharam que uns 500 metros seria o suficiente para o teste. No final, Zezinho se saiu melhor e dirigiu em segurança até em casa. Lá chegando, tiveram que desovar Luisinho na porta de casa, mas no final, deu tudo certo (apesar de Luisinho ter entrado em coma alcoólico).

* Castrol era como Luisinho chamava o combustível do carro. No início, referia-se apenas à gasolina que ia no Cerejão. Depois passou a ser utilizado para qualquer combustível em qualquer carro (conforme estatuto da Diretoria).

Você também poderá gostar de: Matemática e Cerveja, um clássico aqui no Paradoxo Final.

Comentários

  1. Essa eu não tinha lido he he he... será que descobriram o MA (melancia atômica) no ''Manual do Escoteiro Mirim''?... sempre alerta he he he.

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