Postagem em destaque

Código Limpo: Nomes Significativos

Imagem
Às vezes fico com um assunto na cabeça por semanas, até achar uma situação ou um exemplo que esclareça a situação. Explico: estava querendo já a algum tempo escrever sobre boas práticas de programação, e pensei em iniciar por "Nomes Significativos", para seguir a nomenclatura utilizada pelo ótimo livro Código Limpo , de Robert C. Martin.  Entretanto, ficava sempre amarrado em exemplos que pareciam ser bons, mas que ainda eu não tinha visto a utilidade prática.  Antes de continuar preciso explicar que tenho um hábito de anotar num bloco de papel todas as ideias que surgem, pois elas desaparecem com a mesma velocidade que aparecem. Para isso tenho um bloco e caneta na mesa de cabeceira (além de um no banheiro), pois esses são os lugares onde tenho mais ideias... Vai entender... Semana passada, estava com um problema bem complicado e tive uma ideia: "vou criar uma variável para indicar que quando um arquivo tiver um certo tamanho deve gravar algumas informações no log. Pois

A preguiça

Cada vez mais vejo artigos na internet, com o seguinte alerta no início: Atenção, este texto é longo! Como se isso fosse demérito. Ora bolas, tem coisas que não dá para explicar em 140 caracteres, ou mesmo em poucos parágrafos! E o pior de tudo é que o “longo” às vezes nem é tão longo assim.

Já vi gente dizendo: "Ah, não vou ler esse texto pois é muito longo". Eu, ao contrário, prefiro os textos mais longos, que se aprofundam no assunto do que os textos mais curtos, que mostram apenas a ponta do iceberg. Inclusive já cancelei uma assinatura de revista por esse motivo. Os tópicos apresentados eram bons, mas os textos... era como se só houvesse a introdução.

Lembro de uma discussão que vi: Fulano tinha escrito uma matéria sobre um app para Android, e Beltrano perguntou se esse app também existia para iPhone. Se Beltrano tivesse feito essa pergunta para o Google ou tivesse entrado na página do desenvolvedor (tinha o link para o site, no início do artigo) saberia que sim, existia uma versão para o iPhone, paga, mas existia. Mas Beltrano, achou mais fácil fazer essa pergunta nos comentários. No final, demorou muito mais, pois o autor do artigo respondeu somente no outro dia - provavelmente ele tem que trabalhar.

Falando em Google, já li alguns textos que sugerem que ele seja um dos vilões dessa nossa preguiça. Pois afinal de contas, em questão de segundos você descobre qual a população da Finlândia. Na minha época (é,  tenho mais de 40 anos), tínhamos que decorar tudo isso - e no final das contas acho que era bom, pois nos instigava a ler.

Ou então, como fazia o irmão Bernardi, meu professor de português no 2º grau. Toda semana ele nos passava como tarefa, escrever 2 redações. Logicamente, havia um limite mínimo de linhas que deveriam ser escritas.

É claro que a família também é importante nesse processo, pois a criança que cresce vendo os pais lendo, tem uma chance maior de se interessar por livros do que outra criança, cujos pais nunca leram um livro na frente dos filhos.

Ah, é lógico que esse artigo seria longo (nem foi tanto), mas eu não podia falar isso no início. Se você leu tudo até aqui, está de parabéns!

Para saber mais:
Computador na sala de aula

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Netflix não mostra ícone de streaming

Google Hacking

FTP não funciona no PHP