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Código Limpo: Nomes Significativos

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Às vezes fico com um assunto na cabeça por semanas, até achar uma situação ou um exemplo que esclareça a situação. Explico: estava querendo já a algum tempo escrever sobre boas práticas de programação, e pensei em iniciar por "Nomes Significativos", para seguir a nomenclatura utilizada pelo ótimo livro Código Limpo , de Robert C. Martin.  Entretanto, ficava sempre amarrado em exemplos que pareciam ser bons, mas que ainda eu não tinha visto a utilidade prática.  Antes de continuar preciso explicar que tenho um hábito de anotar num bloco de papel todas as ideias que surgem, pois elas desaparecem com a mesma velocidade que aparecem. Para isso tenho um bloco e caneta na mesa de cabeceira (além de um no banheiro), pois esses são os lugares onde tenho mais ideias... Vai entender... Semana passada, estava com um problema bem complicado e tive uma ideia: "vou criar uma variável para indicar que quando um arquivo tiver um certo tamanho deve gravar algumas informações no log. Pois

Matemática e cerveja

Esqueça os Sete Enigmas do Milênio (P versus NP, Conjectura de Hodge, Conjectura de Poincaré, Hipótese de Riemann, Teoria de Yang-Mills, Equações de Navier-Stokes, Conjectura de Birch e Swinnerton-Dyer). São todos simples demais. A história (real) que vou contar se passou em meados dos anos 90. Como os personagens pediram sigilo absoluto, não divulgarei seus nomes. Digamos que fossem Adalto, Alexandre, Gustavo e Sergio. As implicações são sérias demais...
Diz a lenda que no final do século passado, durante o verão, numa praia deserta do sul do Brasil, nossos quatro bravos guerreiros juntaram suas forças para tentar derrubar um dos últimos problemas insolúveis da matemática: a fórmula para calcular o número de latinhas (de cerveja) que compõem uma pirâmide de base b, dado que cada fileira tenha um número de latinhas diminuido de uma unidade em relação à fileira anterior.


O esforço era hercúleo. Até mesmo a natureza parecia conspirar contra nossos heróis, pois a maré subia inexoravelmente, o sol estava abrasador, o vento incessante. A cada minuto que passava mais e mais cervejas eram consumidas, dificultando ainda mais a resolução do problema. Provavelmente o mais complexo cálculo jamais imaginado pela mente humana. O fator tempo era agora primordial.

Não tenho aqui, nem nunca tive, a pretensão de entrar nas mentes de nossos gênios. Por isso vou me abster de tentar explicar como chegaram a tão incrível solução. Só sei que o que ficou escrito nas areias da praia, naquela tarde ensolarada, ficou marcado para sempre na história. Foi o dia que a mente humana transcendou todas as barreiras. Foi um momento único.


Logicamente, depois da incrível resolução, o consumo de cerveja foi intensificado (dizem que a pirâmide já estava com base 9), mas isso é outra história...

Agradecimentos: Gustavo Setta.

Comentários

  1. Primos, fico orgulhoso de fazer parte desta família tão intelectual, não sei como sumidades na ciência exata, ainda não tenham sido requisitados para emprestar seus conhecimentos aos cientistas da NASA. Na minha santa humildade me reservo no direito de não entender nada do que foi escrito, a não ser a parte que vcs beberam muito e nem me chamaram para ajudar a aumentar a pirâmide. kk
    Abços

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  2. Para a solução nada mais perfeito do que juntar um engenheiro, um mestre em computação, um brahmeiro e um advogado. Mas, presumo que sempre será um número ímpar. Ou não.

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  3. Hahaha, pergunta díficil Mario, ainda mais sem o precioso líquido correndo nas veias...

    Mas existe a possibilidade de ser número par. Por exemplo, base 3, são 6 cervejas; base 4, são 10; base 5, são 15.

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