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Código Limpo: Nomes Significativos

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Às vezes fico com um assunto na cabeça por semanas, até achar uma situação ou um exemplo que esclareça a situação. Explico: estava querendo já a algum tempo escrever sobre boas práticas de programação, e pensei em iniciar por "Nomes Significativos", para seguir a nomenclatura utilizada pelo ótimo livro Código Limpo , de Robert C. Martin.  Entretanto, ficava sempre amarrado em exemplos que pareciam ser bons, mas que ainda eu não tinha visto a utilidade prática.  Antes de continuar preciso explicar que tenho um hábito de anotar num bloco de papel todas as ideias que surgem, pois elas desaparecem com a mesma velocidade que aparecem. Para isso tenho um bloco e caneta na mesa de cabeceira (além de um no banheiro), pois esses são os lugares onde tenho mais ideias... Vai entender... Semana passada, estava com um problema bem complicado e tive uma ideia: "vou criar uma variável para indicar que quando um arquivo tiver um certo tamanho deve gravar algumas informações no log. Pois

Artigo 14 - Microsoft e o domínio de mercado

(Publicado originalmente entre 1994/95)

O departamento de justiça norte-americano (provavelmente por ação da Netscape), alega que a Microsoft está forçando os fabricantes de micros a entregar juntamente com o Windows 95 o Internet Explorer. A Microsoft se defende dizendo que o Explorer faz parte do sistema operacional, e estando integrado não tem porque não vincular os dois. A situação deve se agravar ainda mais com a chegada do Windows 98 ao mercado.

A Microsoft possui um documento de 1993, que mostra a sua intenção de integrar a Internet ao sistema operacional. Por outro lado, o governo está de posse de outro documento, com data mais recente, que mostra a intenção da Microsoft de copiar a Netscape.

O fato é que a Microsoft demorou para entrar nesta faixa de mercado, dos navegadores da web, preferindo atacar em outras frentes. Quando viu que estava ficando para trás, num filão que provavelmente iria render milhões ou bilhões de dólares, atirou-se com todas as armas que possuía contra a Netscape.

A Microsoft aproveita-se do fato de que 90% dos micros operam com o seu sistema operacional (Windows 3.1, 3.11, 95 ou NT), e agrega o seu navegador ao sistema operacional. Para a grande maioria dos usuários, o fato de que ao comprar um micro novo ele já vem com o navegador instalado, é na realidade uma benção. Ele (o usuário), não vai precisar passar horas tentando fazer o download do navegador da Netscape, afinal já possui um que está instalado e praticamente pronto para usar.

O lado irônico é que para grande maioria dos usuários acham a nova versão do Internet Explorer melhor (e mais rápida) que o Netscape. Parece que esqueceram de discutir a qualidade do produto para discutir a forma que ele é distribuído ou vendido. Não era melhor que se perdesse esse tempo todo, melhorando os dois navegadores?

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