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Código Limpo: Nomes Significativos

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Às vezes fico com um assunto na cabeça por semanas, até achar uma situação ou um exemplo que esclareça a situação. Explico: estava querendo já a algum tempo escrever sobre boas práticas de programação, e pensei em iniciar por "Nomes Significativos", para seguir a nomenclatura utilizada pelo ótimo livro Código Limpo , de Robert C. Martin.  Entretanto, ficava sempre amarrado em exemplos que pareciam ser bons, mas que ainda eu não tinha visto a utilidade prática.  Antes de continuar preciso explicar que tenho um hábito de anotar num bloco de papel todas as ideias que surgem, pois elas desaparecem com a mesma velocidade que aparecem. Para isso tenho um bloco e caneta na mesa de cabeceira (além de um no banheiro), pois esses são os lugares onde tenho mais ideias... Vai entender... Semana passada, estava com um problema bem complicado e tive uma ideia: "vou criar uma variável para indicar que quando um arquivo tiver um certo tamanho deve gravar algumas informações no log. Pois

Artigo 1 - Vírus

(Publicado originalmente entre 1994/95)

O vírus nada mais é do que um pequeno programa que, de maneira ilícita, entra dentro do computador. Em alguns casos, os vírus apenas se reproduzem; em outros, eles podem destruir vários meses de trabalho de algum usuário desavisado. Quando os primeiros vírus surgiram, eles apareceram em alguns jornais como sendo “PARTÍCULAS QUE SE ANINHAM NO INTERIOR DO COMPUTADOR...”. A partir daí, a falta de informação deu lugar a uma intensa luta contra os vírus de computador.

A contaminação de computadores fomentou o aparecimento de um novo tipo de programa: os anti-vírus. Toda vez que um vírus surge, os programas anti-vírus precisam ser atualizados para poderem detectar esse novo vírus. Diversos programas anti-vírus conseguem identificar inclusive mutações de um vírus. Mas, o importante não é identificar que o computador está contaminado, e sim, evitar que ele seja alvo de qualquer tipo de contaminação.

O que dificulta a avaliação do grau de periculosidade atual é a falta de informação sobre o que ocorre entre os usuários. As empresas não divulgam as falhas em seus sistemas com medo de que os clientes percam a confiança em seu trabalho. Além disso, uma das formas de contaminação e disseminação dos vírus é o uso de cópias ilegais de programas, e é claro, nenhuma empresa deseja ver seu nome associado à pirataria. Mesmo porque, ela estaria sujeita a várias penalidades legais.

O vírus acabou transformando-se num dos maiores sistemas de prevenção contra a pirataria, mas existem algumas regras básicas, que se forem corretamente seguidas, diminui (e muito) a possibilidade do computador ficar infectado:
1. Utilizar software de controle de acesso, evitando assim que uma pessoa não habilitada entre no sistema ou em determinados pontos do sistema;
2. Limitar o número de usuários que conhecem os códigos de acesso ao computador (quanto menos pessoas souberem mais fácil será o controle);
3. Sempre checar os disquetes, antes de colocá-los no drive;
4. Dispor de procedimentos para evitar que ex-funcionários entrem no sistema;
5. Adquirir somente programas legalizados;
6. Fazer BACKUP regularmente (e testar as formas de restaurá-lo).

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