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Código Limpo: Nomes Significativos

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Às vezes fico com um assunto na cabeça por semanas, até achar uma situação ou um exemplo que esclareça a situação. Explico: estava querendo já a algum tempo escrever sobre boas práticas de programação, e pensei em iniciar por "Nomes Significativos", para seguir a nomenclatura utilizada pelo ótimo livro Código Limpo , de Robert C. Martin.  Entretanto, ficava sempre amarrado em exemplos que pareciam ser bons, mas que ainda eu não tinha visto a utilidade prática.  Antes de continuar preciso explicar que tenho um hábito de anotar num bloco de papel todas as ideias que surgem, pois elas desaparecem com a mesma velocidade que aparecem. Para isso tenho um bloco e caneta na mesa de cabeceira (além de um no banheiro), pois esses são os lugares onde tenho mais ideias... Vai entender... Semana passada, estava com um problema bem complicado e tive uma ideia: "vou criar uma variável para indicar que quando um arquivo tiver um certo tamanho deve gravar algumas informações no log. Pois

Artigo 3 - Do XT ao Pentium

(Publicado originalmente entre 1994/95)

Os microcomputadores evoluíram muito desde os primeiros XT, que executam 0,3 MIPS (milhões de instruções por segundo) até os atuais PENTIUM II que podem executar centenas de MIPS. Essa evolução foi marcada principalmente pela capacidade com que os micros computadores podem lidar com as informações.

O XT, que foi lançando em 1978, possui a capacidade de processar dados usando 16 bits e acessa a memória com 8 bits.

O próximo passo da evolução foi o processador 80286, ou simplesmente, 286, que opera internamente e acessa a memória em lotes de 16 bits.

O surgimento do 386 já não foi tão simples, pois ele foi subdividido em mais duas categorias: SX e DX. A diferença entre o 386SX e o 386DX é que o primeiro opera internamente com 32 bits e acessa a memória com apenas 16 bits, enquanto o 386DX executa ambas as funções em lotes de 32 bits.

Assim como o 386, o 486 também foi subdividido em SX e DX, mas neste caso ambos operam internamente com 32 bits e acessam a memória com 32 bits. A diferença aqui, refere-se ao fato de que apenas o 486DX possui o coprocessador aritmético(1).

Além disso, a família dos 486 reserva ainda mais dois membros: o 486DX2 e o 486DX4, que operam externamente com a metade e um quarto do seu clock(2) interno. A degradação no desempenho, é minimizada pelo fato de que os dispositivos externos serem mais lentos e internamente o processador trabalhar com o clock máximo.

Por fim, temos o PENTIUM (80586), que possui um barramento(3) externo de dados capaz de processar 64 bits de uma só vez. Ainda na família PENTIUM temos o PENTIUM MMX que tem instruções multimídia, o PENTIUM PRO que tem o cache encapsulado junto à CPU e finalmente o PENTIUM II, que tem as características do PENTIUM MMX e do PENTIUM PRO juntas.



(1) Processador especializado em realizar cálculos.
(2) Velocidade do processador, medida em MHz.
(3) Conjunto de conexões paralelas.

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