Postagem em destaque

Código Limpo: Nomes Significativos

Imagem
Às vezes fico com um assunto na cabeça por semanas, até achar uma situação ou um exemplo que esclareça a situação. Explico: estava querendo já a algum tempo escrever sobre boas práticas de programação, e pensei em iniciar por "Nomes Significativos", para seguir a nomenclatura utilizada pelo ótimo livro Código Limpo , de Robert C. Martin.  Entretanto, ficava sempre amarrado em exemplos que pareciam ser bons, mas que ainda eu não tinha visto a utilidade prática.  Antes de continuar preciso explicar que tenho um hábito de anotar num bloco de papel todas as ideias que surgem, pois elas desaparecem com a mesma velocidade que aparecem. Para isso tenho um bloco e caneta na mesa de cabeceira (além de um no banheiro), pois esses são os lugares onde tenho mais ideias... Vai entender... Semana passada, estava com um problema bem complicado e tive uma ideia: "vou criar uma variável para indicar que quando um arquivo tiver um certo tamanho deve gravar algumas informações no log. Pois

Artigo 10 - Ergonomia e padronização

(Publicado originalmente entre 1994/95)

Quando as pessoas compram um computador, elas não estão comprando um eletrodoméstico qualquer. Afinal com um micro você pode controlar o estoque da loja, as contas a pagar e a receber, editar textos como este, participar de corridas e batalhas medievais, fazer compras, enfim, pode fazer praticamente qualquer coisa. Alguém uma vez disse que os micros atuais são tão poderosos quanto um Jumbo, o que é uma verdade se compararmos uma TV a um ultra-leve.

O computador precisa se tornar mais sociável, mais fácil de ser utilizado. Quem não se lembrar (não faz muito tempo) do enigmático "C:\>" que ficava provando a nossa paciência? Hoje a situação melhorou um pouco. Sistemas operacionais gráficos, como o Windows, System 7, OS/2, esclareceram algumas dúvidas, mas criaram outras. Um exemplo claro, que confunde muita gente, principalmente aquelas pessoas que estavam acostumadas com programas feitos para o DOS, é que para mudar de um campo para outro, normalmente utilizava-se a tecla ENTER. Já nos programas que rodam dentro do Windows a tecla para executar esta mesma função é o TAB. É claro que cada programa pode ser configurado para que qualquer tecla execute uma determinada função, mas normalmente os programadores seguem um padrão, no caso, do Windows, para a questão de teclas, temos como exemplo o F1, que chama a ajuda; o ALT-F4, que fecha a janela, etc.

Atualmente, muitos programas vem com o que é chamado de Assistente (Wizard). O Assistente guia o usuário passo a passo através de um processo, permitindo sempre voltar à etapa anterior, ir para a próxima etapa ou cancelar o processo. As telas são claras e auto-explicativas, possuindo apenas alguns campos que devem ser preenchidos.

Também existem programas que reconhecem a voz e executam uma ação associada ao comando que foi falado. Inicialmente o usuário treina o programa para reconhecer sua voz. Depois cria uma associação entre uma determinada palavra e uma ação que o programa deve executar. Assim para abrir um programa o usuário pode treinar a palavra abrir e então associá-la à tecla ENTER. A partir do momento que falar abrir o sistema operacional “pensa” que foi pressionada a tecla ENTER.

Novas soluções e idéias aparecem a todo momento. O importante é adotar uma padronização para que todos falem a mesma língua, pelo menos em informática.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Netflix não mostra ícone de streaming

Google Hacking

FTP não funciona no PHP